quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Temas - Morte no WoW

Ao longo de minha trajetória no mundo de Azeroth e outros mundos, me pego pensando em um assunto que, com plena certeza, você já se questionou também: morte em World of Warcraft.
Pode-se dizer que este é um dos assuntos mais polêmicos de se tratar, pois no universo de Warcraft, após 12 anos, a morte quase que chega a ser algo banal. Quem já teve a curiosidade de olhar as estatísticas do seu personagem com certeza já levou um susto com os números. Diante disso, como este assunto te afeta?
Precisamente no dia 17 de janeiro de 2017, o Raid Baluarte da Noite foi finalmente aberto, possibilitando o fim do famigerado Gul’dan, mesmo que não por nossas mãos. Gul’dan com certeza não teve remorso algum ao realizar atos vis em prol da sua busca de poder, levando os jogadores e travarem uma batalha imensa para derrotá-lo.
Mesmo diante da possibilidade de cortar uma raiz do mal que a Legião Ardente produziu e produzirá, ainda me vem aquela sensação de incerteza. Mesmo certo da necessidade de preservar milhares, ou até milhões de vidas que podem vir à serem ceifadas, esta sensação retornará algum dia. Longe de impor aqui uma opinião pessoal, visto que todos possuem a sua própria ou compartilham crenças similares, mas matar no WoW, seja pelo motivo que seja, vai de encontro e/ou até desrespeita uma série de crenças obtidas durante a vida humana de alguns indivíduos por meio da religião, auto-imposição, dentre outros meios.
A escolha de matar ou não é algo tão pessoal, mas também relativa ao tipo de personalidade preconizada pelo personagem que é controlado, chegando a ditar como será a trajetória do mesmo no jogo. Quem não lembra do Pandaren que chegou ao nível 100, e depois ao 110, sem matar nada que seja?!
Alguns tópicos podem ser levantados para dar peso ao tema e à discussão:
·                        Mato porque é um vilão, e o mal deve ser expurgado logo quando possível...
·                        Mato porque é da facção oposta...
·                        Mato, ou desejo matá-lo (a), porque as ações produzidas por este (a) repercutiram na minha vida e na do meu povo...
·                        Mato porque este (a) matou meu líder ou personagem favorito!
·                        Mato, mas oque as crenças da minha raça ou classe diriam sobre isto?!
·                        Mato por que dá lucro!
·                        Mato pelo futuro de Azeroth!
·                        Mato, por que é somente um jogo e não repercute na realidade...
·         Mato porque sou a morte encarnada, um herói que espalha o caos aos inimigos, que tremem e tremerão ao ouvir meu nome enquanto lâminas, energias elementares e pragas se aflingirão sobre estes...
·                        Mato porque preciso daquela montaria linda, daquele transmog fabuloso, ou porque necessito daquela conquista de reputação...
·                        Só mato quando preciso...
·                        Não mato, sou Healer :P

São muitos pontos a analisar sobre o tema. Pode-se inferir que uma sensação similar aflingiu o titã Sargeras a criar a Legião, por perceber que o mal dos demônios não poderia ser eliminado por completo. Isto levanta outro questionamento: tudo que já fora feito valerá a pena? (trate isto como uma pergunta sacana e conspirativa, presente dos Old Gods). E por falar em Old Gods, já lhe bateu a sensação de estar ceifando a vida de um inimigo que apenas sofreu com a influência destes?!
Bem, era isto pessoal. E você, oque tem a falar sobre o tema? Gostaria de entrar na discussão? Deixa sua opinião aí nos comentários!!!
Um abraço do Worgen a todos e até a próxima.


Aguardem por mais...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Patch 7.1.5 a caminho: Data de lançamento divulgada...

Bombástico!!!
A blizzard liberou a data de lançamento do micropatch 7.1.5: 10 de Janeiro!!!!
Dentre as principais novidades que virão com ele estão:
·                       Novo Raid: Baluarte da Noite;
·                       Caminhada temporal do Mists of Pandária;
·                       Microferiados;
·                       Terceira temporada da guilda dos Brigões;
·                       Uma série de mudanças nas classes, com balanceamentos, buffs e nerfs;
·                       E muito mais...
Para matar um pouco da curiosidade, segue um breve guia de sobrevivência:



Aguardem por mais...

World of Warcraft Raízes (parte 2) – Raças

Após uma breve introdução acerca da criação do wow, vamos a um dos pontos mais importantes, senão o mais importante dele, as raças.
Em seu início, world of Warcraft contava com apenas 08 raças, sendo 04 para a aliança (humanos, gnomos, anões e elfos noturnos) e 04 para a horda (orcs, mortos-vivos, taurens e trolls).
O foco deste post não é detalhar cada raça, mas trazer um pouco daquilo que foram no início do jogo (ou ainda são) e do que provavelmente fez a Blizzard criá-las e evoluí-las neste mundo em expansão. O WoW pode ser descrito como uma mega-expansão do universo de Warcraft, onde o jogador poderia jogar apenas uma história pré-determinada, que vinha a culminar num final épico.

Orcs e humanos
Esta é uma treta clássica na maioria dos rpg’s. Em warcraft, estas duas figuras abandonam a pré-concepção do bom e do mal, mas ainda mantém a maior de todas as richas raciais, devido a presença de forças das duas raças próximas das capitais Orgrimmar (humanos de ) e Ventobravo (orcs rocha-negra).
Os orcs, sob o comando de Trhall, habitam Orgrimmar, situada em uma terra hostil em busca de resignação. Os humanos apresentam maior concentração em poucas capitais, sendo a maior delas Ventobravo, devido aos recentes 04 anos que separam o tempo presente do embate contra a Legião Ardente nos terceira guerra, no Monte Hyjal, além dos efeitos da campanha de Arthas, que culminou no retorno do Lich Rei.

Taurens
Anteriormente nômades até os eventos de Warcraft III, os Taurens foram forçados a sair de Desolação pelos centauros. Estes são em sua maioria pacifistas na horda, devido a sua ligação com a terra na busca de sua preservação, além da maior dificuldade em serem corrompidos pelos Deuses Antigos. Contudo, os Taurens não são um inimigo a ser subestimado, devido a grande força que pode ser utilizada em combate.
A provável criação dos Taurens não teve relação com minotauros ou outros seres bovinos da mitologia, mas sim com uma grande homenagem ao espírito americano. Sabe-se que povos da Europa vieram em fuga ou migraram para a América do Norte em busca de um novo recomeço, povoação e desenvolvimento (diferente do nosso país, que passou por um regime de exploração...).
Eles encontraram nesta nova terra dois grandes ícones americanos, os nativos e os grandes bisões. O evento de desenvolvimento e a corrida de exploração quase que dizimaram as duas espécies. Tal evento é muito bem retratado no filme “Dança com lobos”, caso queiram assistir (#fica a dica)...
O caráter tribal das nações taurinas, o visual da capital Penhasco do trovão (ou Thunder bluff- cara, como isso é sonoro!!!) e das aldeias, seus costumes podem ser caracterizados como uma grande referência aos dois ícones, uma fusão bem sucedida.

Trolls
A criação e desenvolvimento dos trolls no WoW tem quase que concreta inspiração nos povos maias, astecas e/ou incas, em sua cultura ou misticismo.
Apesar da tribo troll jogável atualmente, os Lançanegra ou Darkspear, localizarem se na ilha do eco, as grandes tribos que receberam maior destaque foram a dos Zandalari, Amani e Gurubashi. Os grandes impérios e fortalezas das mesmas impressionam pelo tamanho de suas construções, pelo ar ritualístico e pelos costumes que na maioria das vezes envolvem guerra e sacrifício, pontos estes comuns às civilizações humanas que habitavam a região do México e América Central, em sua maioria dizimadas após a chegada dos conquistadores espanhóis.
A similaridade das pirâmides e fortalezas, dos costumes e da sede por guerra e conquista entre Trolls e Ameríndios perpassa o belíssimo trabalho realizado pela equipe da Blizzard.

Mortos vivos
Anteriormente sob o comando do Lich Rei e integrantes das fileiras do flagelo, os que se libertaram do domínio mental de Arthas durante seu breve momento de enfraquecimento agora seguem a Rainha Banshee Sylvana Correventos, eleita como líder dos renegados. Os renegados tomam o controle da antiga cidade humana de Lordaeron, constituindo a Capital Cidade Baixa.
Como integrantes da Horda, os renegados buscam pela sobrevivência da espécie, pois não podem reproduzir-se, enquanto vivem com o estigma causado pelas ações do flagelo as outras raças integrante da Horda, assim como da Aliança.

Anões
O conceito dos anões no WoW é bastante similar ao do rpg clássico (D&D e Tokien), conservando características similares, como a construção de grandes fortalezas, a habilidade como guerreiro e minerador, além do grande apetite. São uma raça que tem por objetivo a exploração e a busca de suas origens, os titãs, constituindo assim diversos pontos de escavação por toda Azeroth. Durante os jogos de Warcraft, anões e gnomos não possuíam destaque, aparecendo apenas como forças de suporte, exceto por Muradin Barbabronze.

Elfos noturnos
São umas das raças mais antigas de Azeroth. Possuem alguma similaridade com os elfos dos Rpg’s comuns. Após os eventos de Monte Hyjal, os Elfos noturnos constituíram capital em uma ilha mais ao norte de Kalimdor, denominada Darnassus. Além da capital, possuem pontos de habitação nos continentes, com destaque para Auberdine, na Costa Negra, que fora varrida do mapa durante o Cataclismo, santuários em Monte Hyjal e na Clareira da Lua.
Pode-se dizer que são uma das raças mais reclusas do universo de World of Warcraft, devido aos diversos eventos que se sucederam em sua história. Apresentam grande afinidade com a preservação da natureza e são bastante territorialistas, mas podem tornar-se caçadores.

Gnomos
Anteriormente aparecendo apenas como suporte durante as batalhas na série de jogos Warcraft, os gnomos ganham vida e capital em World of Warcraft. Contudo, perdem a capital Gnomeregan para uma invasão massiva de troggs, passando a viver em um reduto próximo a Altaforja, capital dos anões.
Foram os primeiros grandes engenheiros do WoW, devido a sua grande aptidão com máquinas e bugigangas, que quase sempre dão certo.


Espero que tenham gostado deste breve post. Para mais informações sobre as raças durante o pós-warcraft e pré-cataclismo, é possível baixar os dois livros abaixo, que apresentam informações importantes e detalhadíssimas sobre raças, costumes e zonas de Azeroth:
Warcraft RPG – Livro de Regras
Warcraft RPG – Livro de Monstros

Um abraço de Worgen em todos.
Aguardem por mais...